Alguns dizem que para sobreviver, deve-se ser louco como um Chapeleiro... O que, com sorte, eu sou!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Uma metamorfose

Um dia os olhos de Pablo presenciaram uma cena incrível. Ele não acreditava, mas seus olhos estavam registrando tudo. O corpo não se movia, tudo instável. O fato é que aquilo era um fato novo para alguem de pouca idade como ele. Já estudava, mas na escola nunca tinha ouvido falar, achava que era normal, mas percebeu que não. Acompanhou ela durante um, dois meses, sem fazer grandes sacrificios, sem aventuras, tirando a subida em árvores em busca de folhas. Estava quase desistindo de acompanhar aquela vida, até que um dia tudo mudou. Pablo acordou cedo, como de costume, eram sete horas e o sol já estava brilhante forte. Ele foi até o jardim acompanhar mais um dia, até que chegou lá e achou estranho. Sua amiga não estava lá. Aonde ela iria? Se perguntou Pablo. Ficou sem resposta. Até que ele viu um sinal, ali perto da onde ela dormia estava um caminho feito de folhas, que provavelmente ela teria comido. Pablo seguiu essa trilha e achou algo inusitado acontecendo. Sua amiga estava se transformando. Ele não entendia o porque daquilo. Até que ela disse à ele: " eu estou mudando, você ficará sem mim durante um tempo, mas eu voltarei mais bonita e mais feliz". Disse isso acabando sua transformação. Pablo ficou quieto, calado, mas depois de ver aquela cena entendeu a amiga e resolveu ajudá-la, protejendo-a de qualquer mal. Ela ficou ali e Pablo a visitava todo dia, conversava com ela sem ela nem responder. Ele estava feliz de estar ali. Todo dia era assim, ele começou a ter sua rotina novamente. Mas ele sabia que aquilo mudaria, afinal a amiga disse que voltaria um dia. Aconteceu a surpresa. Num dia de sol, Pablo acordou-se e foi ver sua amiga, mas viu uma supresa. Os olhos de Pablo presenciaram uma cena incrível. Ele não acreditava, mas seus olhos estavam registrando tudo. Durou pouco tempo, ao som de passarinhos o fato acontecia. Ela se libertava, sem nem notar a presença de Pablo. E quando ele se deu por si sua amiga estava nos ares, parecia flutuar, estava voando. Asas grandes e corpo pequeno. Muito colorido. Pablo não, jamais via coisa igual. E quando ela desceu e pousou no chão ao lado do amigo, os dois se olharam com um olhar único de felicidade e saudade. E perceberam que a amizade não teria seu fim. Aos voos e cores a amizade permaneceu. E a formiga e a lagarta-borboleta continuaram assim sempre, no jardim.

Amanda C. Figueira.
um textinho meu fiz hoje mesmo xD

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